Monografia through the looking glass.

Hoje eu tive minha primeira idéia sobre o tema da minha mono - sim, mono no 4º semestre, e vou começar a fazer o mais rápido possível, afinal essa porcaria demora pra fazer, né? Pois bem, continuando, eu gostaria MUITO de fazer minha mono com alguma temática sobre Alice in Wonderland e, principalmente, o fantástico Alice through the looking glass. Estou simplesmente maravilhada com estes livros ! Sério ! Um livro nada infantil, e ao mesmo tempo que trata do universo infantil. Não tem como não se apaixonar pela Alice, uma menininha doce, de uma inocência cativante e acima de tudo, curiosíssima. Além de trazer outros personagens muito interessantes, como o Cheshire Cat, que aparece e desaparece com suas listras e seu inconfundível sorriso, ou então a Rainha de Copas que gritava: "cortem-lhe a cabeça" a quem quer que fosse durante uma partida de críquete. Mundos onde lagartas fumam narguilés, flores falam e borboletas tem asas de pão com manteiga são realmente uma boa pedida de cenários. Mundos com suas particularidades, onde por exemplo, se distribui primeiro as fatias que se vai comer, e depois as corta. Ou então, onde se pode "arrossoviar" - uma mistura de "arrotar" com "assoviar". No universo criado por Carroll nos seus livros, as peculiaridades são o principal. Nada é como se espera, nem nenhum dos personagens. Somos surpreendidos por criaturas que podemos ou não conhecer, fazendo coisas que nunca as imaginaríamos fazendo. Somos levados pela mágica da história acompanhando sempre a graciosa Alice.

Tô muito maravilhada com tudo isso, hehehe. Então, acho que vai ser esse o tema mesmo por enquanto pelo menos... ;P

e não era brincadeira !

Depois de apresentações como a de hoje, de expressão oral e negociação, que eu realmente saio achando que tem gente que fuma naquela faculdade antes de fazer os projetos, não, só pode ! Só pode ! Depois não sabem porque avacalham a famecos...é por causa de criaturas como essa.

Vamos ao "palestrante" : um colega que ao contrário de todos apresenta o projeto de pé e pede encarecidamente muita atenção dos mediadores, pois ali estavam mais de 30 aulas dele, e era um projeto que ele pretende levar adiante para de fato aplicar na realidade. Até aí tudo bem, não é o primeiro que apresenta algo próximo da realidade, eu mesma apresentei algo TOTALMENTE viável e de custos mínimos, quase nulos.

Vamos agora ao projeto: uma revista, mensal, escrita pelo MESMO jornalista, com mais ou menos trinta espaços para anunciar, e 47 páginas de reportagem feitas por esse único jornalista. O conteúdo se assemelharia ao da revista South Star, ou seja, seria uma coluna social basicamente. A tiragem seria de 5 mil exemplares que seriam distribuídos gratuitamente em pontos estratégicosde maior concentração de renda. Os anunciantes sustentariam os custos da revista, sendo que o anúncio de página dupla seria em torno de R$8.000,00 (alow?!?! absurdo !) e estes espaços para anunciar seriam vendidos para o período de 1 ano (alow ?!?! um ano ?!?! se conseguir...mito !). A revista só seria iniciada uma vez que os espaços para anúncio fossem TODOS comercializados, para garantir o tempo de vida da revista. Todo o lucro da revista estaria ligado a realização de um ambicioso projeto social que consiste na construção de um "kibut" (tá, gente, é kibutz) em Porto Alegre - Kibutz é um modelo de colônia auto-suficiente em Israel, onde todos que vivem lá, trabalham para mantê-la. O objetivo seria unir todas essas grandes empresas anunciantes em nome de um bem maior, chamando atenção do governo (???) para o mesmo, assim o governo contribuiria também.

Bem ambicioso o colega, né?!

E nós, mortais, com a nossa Rádio Cult, bem segmentada e posicionada.
Ah pára, né, vamos se respeitar ! É uma faculdade ! Eu não acredito que o guri REALMENTE falava sério - e sim, falava ! - e cada pergunta ele insistia em dizer o esforço que ele botou ali dentro...Então só resta dizer que o projeto dele tá uma droga, e que o esforço dele pra nada serviu, por que quem é a criatura que acha que vai fechar contrato com mais de 30 anunciantes pra 1 ano de uma revista que nem projeto tem?!?! E essa pessoa ainda leva adiante ?! Credo. Santa ignorância. Não é a toa que o projeto dele foi bombardeado com perguntas pertinentes na aula...humpf.

Ah pára, fala sério.

soninho.

E pra quem duvidou que eu conseguiria, hoje, foi a apresentação e entrega do trabalho de mercadologia III.
RÁ !

Hummm...
E o dólar tá baixando...isso é ótimo.
hihihihi.

Tô lendo O Retrato de Dorian Gray do Oscar Wilde, mas num ritmo bem mais lento que os anteriores, até porque essa semana foi corrida, e eu ando muito cansada e com muito sono, argh, tenho simplesmente caído dura na cama durante a tarde e acordado de noite...

Fiz uma limpa no orkut hoje, e deletei umas vááárias pessoas que sei lá porque estavam lá...Estranhamente, isso me fez sentir melhor.

E eu tô parecendo solta assim, falando de coisas desconexas, meio blah. Realmente MUITO sono.

hello, moto.

o que é o que é...
tem orelhas compridas e um celular rosa?
;P


ps: podre de cansada pelos trabalhos, mas tá acabando, tá acabando ! Quase de férias ! uhuLL\o/

leitura pornográfica.

Bah, recentemente, li um dos melhores livros que já li na minha vida: Pornô, do Irvine Welsh - mesmo escritor e personagens de Trainspotting. Nesse livro Sick Boy e os amigos, tentam entrar na indústria do cinema pornográfico, e fazem de tudo para atingir seu objetivo. O livro é narrado de forma bem interessante, cada personagem narra um capítulo, e ao longo do mesmo que se descobre quem é que está narrando. Os personagens entram nas narrativas um dos outros e assim, podemos ter a visão de cada um sobre um mesmo acontecimento. Todos estão interligados através da produção de um filme pornô Sete ninfas para sete irmãos, e alguns dos personagens já se conheciam de anos atrás (acredito eu, que do enredo do Trainspotting, que ainda não li e não vi o filme). O livro está recheado de ironias, humor negro e decadência dos personagens, daqueles livros que tu acaba te apegando a todo mundo que está na história e de fato, sente falta depois que termina. Ao mesmo tempo que aborda temas pesados, e mostra às vezes o ser humano em sua pior forma, a leitura é bem leve e super rápida. Claro que são descritas cenas que tu chega a sentir náuseas...e para os que querem saber, sim, as cenas de sexo também são todas descritas, hehehe...Altamente recomendável ! ;)

a dança da chuva da ninfa.

Porque sim, eu tava com uma blusa de ninfa, dançando na chuva. Chegamos lá depois de muito esforço pra achar, hehehe, e montamos acampamento. Barraca, cadeira, fogareiro, panela...Caralho, um brinde a farofa !

O Main Floor nem tinha aberto ainda, o Chill Out ficava do nosso lado, então, decidimos por fazer uns dogs pra aguentar a noite inteira que estava por vir...Bah, dog com tudo o que tinha direito: molho, milho, ervilha, batata palha e queijo ralado. Delícia. O Main Floor abriu e fomos pra lá...A decoração deixou a desejar um pouquinho, e o som já vi melhor, mas tava bala, bombou bombou...Talvez fosse pela companhia e pelo espírito da mesma. Dançamos, dançamos e dançamos. Bom, né, me lavei dançando, literalmente, porque só pra variar...choveu. E tava ali eu, tirando fotos e curtindo os relâmpagos, viajando demais !

A gente foi bem preparado, tínhamos até sticks de neon e deu pra improvisar uns malabarismos com eles - claro que nada que se comparasse ao Psy Tiago *pérola da noite e talvez do mês*. Descansamos um pouco na barraca quando a chuva não deu trégua e resolveu aumentar...blargh. Foi um bom descanso, tinha me esquecido de como era dormir em barraca - lembranças patagônicas que um dias publicarei aqui - e quando acordamos a festa, por incrível que pareça, bombava BEM mais. E claro, a gente foi aproveitar. Curtimos bem mais a manhã e a tarde, depois voltamos pra casa. Bah, e não era que acabava sendo justo isso que eu precisava ?! ;)

cinco seis sete e oito.

Se bem que não é esse tipo de dança...bem longe de ser. Até que sinto muitas saudades da contagem clássica. Mas tá valendo. Tô indo pra maratona, 24 horas de festa ! PARTY HARD ! Tomara que o lugar seja lindo, meu carro está sendo carregado de porcarias e coisas que vamos usar por lá. Claro que vou levar a máquina fotográfica pra poder tirar horrores de fotos, hihihi. Festinhas que surgem de última hora assim, parecem ser as melhores, né ?!

Então foi foi foi.

Bora buscar os ingressos e comprar gás pro fogareiro.

Boatos que a rave vai bombar demais ! ;P

Eu sou o Mickey Rourke !

Cadê as festas juninas ? Tô querendo uma !
Vou precisar relaxar depois que terminar de fazer esses trabalhos horríveis...blargh. Mal vejo a hora de começarem as férias...e então de começar outro semestre da faculdade, um que não tenha tantos planejamentos de marketing (blargh²³), e daí sim, começar a fazer meu portfólio na cadeira de criação.

...Tô querendo muito um show da Bidê, muito mesmo, alguém consegue pra mim?! *beicinho* Pra ficar dançando, cantando e se escabelando (e por que não? hehehe) enquanto os caras tocam. A última vez que eu fui, foi lá no Ocidente, bem legal, tirando o fato que eu tinha prova do livro "64 para não esquecer" do Biz no dia seguinte, mas isso nunca me impediu de fazer alguma coisa... Os caras sabem fazer um show divertido teve até gente ganhando beijinho da Vivi, né ?! hehehe...Cena impagável. Pois é, o fato é que eles tem que fazer outro show ! Eu até queria entrar em contato com a assessoria deles pra ver quanto sai o show deles, por curiosidade mesmo, alguém aí tem noção ? Não deve ser algo muito exorbitante...

E quanto as músicas, tá, é impossível dizer UMA só. Tem a top das tops pelo valor sentimental que é "Mesmo que Mude", mas "Microondas", "Matelassê", "O Antipático", "Cores Bonitas", "A-ha" , "Bromélias", "Melissa", "E por que não" , iiihhh, assim vai...Credo, eu gosto deles. Gosto mesmo. Sim sim.

By the way, ontem na locadora do juvenil eu vi um cartaz de um filme com o Mickey Rourke e comecei a rir sozinha, né?! hehehehe

Tá, preciso ir num show deles...
Agora, dá licença que eu vou voltar pro meu Pornô aqui - sim, viciou total, um dos melhores livros até agora, passa rapidinho, hauhauha, e é muito muito bala, muita ironia, humor negro, escatologias e decadência dos personagens. Falo melhor dele quando eu terminar...tá, fui ler ! ;P

ABSOLUT Valentine.

O Dia dos Namorados não me incomoda tanto assim, afinal, tirando o excesso de coraçõezinhos vermelhos nas vitrines e em propagandas - e no meu nick do msn hehehe - é mais um dia normal. Verdade que eu costumava dar alto valor pra data, afinal eu tinha uma história com ela, e ano passado foi o primeiro dia dos namorados depois de MUITOS anos que eu passei sozinha, mas hoje já não é mais aquela coisa toda. Vi que existe coisa mais importante do que um dia especial pra trocar presentes e, teoricamente, "comemorar" o fato de ter alguém do lado. E não é inveja não ! Juro ! É só que não precisa de um dia especial pra isso, é muito mais especial quando se tem essas manifestações espontâneamente em dias "comuns" e talvez não tão comerciais e forçados. Vai dizer que não é muito mais legal receber um presente, ou ganhar um jantarzinho, uma simples visita, etc, quando não está se esperando, ou melhor, quando o clima não é forçado ?! Eu acho, assim tenho certeza que a intenção de fazer aquilo foi total, tipo, a outra pessoa fez aquilo realmente porque ela queria e não porque alguma data diz que ela tem que fazer. Tá, talvez vocês discordem, mas eu já disse ali no about me, "tem problemas com o convencional" hehehe... Os problemas com presentes talvez venham do namoro fracassado de quatro anos e meio que vocês todos conhecem...blargh. Daí, quem pode me culpar, né?! ;)

insuficiente.

porque às vezes é assim que eu me sinto.
e acho que não preciso mais comentar isso.

da série "tetos de cogumelo": capítulo setenta e sete.

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-mãe, parou de chover !

;P

minimalista, se me permitem a ironia, até demais.

Quando "menos é mais".
menos tempo, mais trabalhos.
menos dinheiro, mais vontade de comprar.
menos quilos, mais feliz.
menos sono, mais elétrica.
menos lágrimas, mais sorrisos.
menos ansiedade, mais serenidade.

Além disso, na minha vida as coisas têm adquirido uma configuração nada além essencial as suas funções, na maioria das vezes, é claro. E todos os componentes do meu cotidiano têm sido formas extremamente simples, já conhecidas. Ok, Carolina viajando de novo...Sabe o que é ? Apresentei o trabalho de design sobre isso agora pouco e muito me agrada a estética minimalista, hehehe. Adquiri o hábito de transpor para a minha vida, tudo o que tenho lido e estudado, alguns acham chato isso, mas eu não acho. Ai, que vontade louca de escrever que eu tenho tido, bom, vocês viram pelo "postzinho" de ontem, né?! E não é só essa vontade louca que tenho tido ! Tenho tido vontade louca de ler absolutamente tudo o que vejo pela frente ! Juro que não posso mais passar pela Cultura ! Mesmo ! Eu acabo querendo levar mais alguma pilha de livros, e os livros acabam saindo caro. Humpf. E continuo lendo Anne Rice, mas olhando pro próximo livro com o rabo do olho. Queria muito usar a palavra "sobrolho" em algum texto, juro que em todos os livros que eu li até agora tinha alguma frase com "sobrolho". Vou pensar num post só sobre o "sobrolho" ou talvez sobre os vocábulos e expressões que eu me deparei mais vezes até agora.

Sobre a Copa? Acho que já comentaram demais e eu não preciso comentar também, né?! Até já vesti a camiseta da Alemanha hoje, afinal, são eles que jogam hoje, mas a Copa, sinto muito, é do Brasil !


Um lugar ? A primeira página da minha agenda. ;)




{ ouvindo Colorblind - Counting Crows }

1791.

O sol do meio dia rachava, aquele trânsito caótico a deixava cada vez mais irritada, de repente, seu celular toca, ao atender uma voz familiar diz:
- Às 15 horas, no local combinado, leve o cartão.
- Nos encontraremos lá. - disse ela desligando o celular.
Em seguida foi para casa separar algumas coisas e arrumar-se. O tempo naquela tarde pareceu voar, e ela sem dar-se conta estava atrasada. Pegou as chaves do carro, desceu as escadas correndo, entrou no veículo e saiu pelas ruas em direção ao local de encontro.
Chegando no lugar combinado, ela o avistou, sentado em um daqueles bancos, esperando-a. Estavam de novo os dois ali, naquele mesmo local de meses atrás, mas ciscunstâncias diferentes - que em breve repetir-se-ão. Dirigiu-se a ele.
- Vamos aos negócios - disse ele.
- Sim. - concordou ela.
- Parece que foi ontem, não acha?
- Parece. - respondeu ele.
- Tu trouxeste os papéis, não é mesmo ? - continuou ele fitando-a com olhar desconfiado.
- Trouxe sim. Está tudo aqui. - disse ela apontando para uma agenda, que para não ceder de tão cheia era presa por um elástico.
-Por aqui, querida, é neste balcão.
Caminharam os dois em direção ao balcão que ele havia indicado, e entraram na fila. Algumas pessoas foram atendidas na sua frente, mas logo chegara a sua vez.
- Em que posso ajudá-los ? - perguntou a atendente.
- Nós já encaminhamos tudo por telefone. Gostaríamos de fazer a parte presencial. - disse ele ansioso.
- Vocês tem o número ? - indagou a atendente.
- Querida, o número, por favor... - disse ele, olhando pra ela com olhar carinhoso.
- Sim, sim, um instante ! Está aqui na minha agenda ! - respondeu ela procurando entre inúmeros papéis em uma bagunçada agenda de compromissos - Ai, como eu sou desorganizada ! Mas guardo tudo, está aqui ! Tenho certeza !
Alguns minutos depois, ela retira um papel da agenda e diz:
- Está aqui ! - abre o papel - 1791.
- Tem certeza ? - pergunta ele
- Sim, olha ! - fala mostrando pra ele o papel onde está escrito o número 1791.
- Muito bem, o Sr. e a Srta. estão de fato registrados no sistema. - diz a atendente - Vocês efetuam o pagamento e eu faço os recibos, assim tudo está resolvido.
- Ótimo ! - exclama ele.
O pagamento é efetuado, e os recibos entregues. Aparentemente os negócios estão todos resolvidos, os assuntos ali não são mais pendentes e eles podem ir embora tranquilos sabendo que vão ter o que lhes é de direito.
- Ainda bem que tu trouxeste tudo. Acho que te mataria se tu houvesse te esquecido de algo ! E te conhecendo como eu te conheço tu era bem capaz de ter esquecido justamente o número ! - disse ele apertando-lhe a cintura enquanto andavam pelo saguão.
- Eu bem que poderia ter esquecido de muita coisa sim, mas não desse número ! Não mesmo. - disse ela rindo - E agora o que fazemos ?
- Bom, agora temos que esperar. Esperar chegar a hora, né?! E ainda falta pelo menos algumas semanas, querida.
- Mas e eu vou ter que esperar até lá ? - disse ela com ar impaciente infantil.
- Sim ! Não tem outro jeito. Mas te acalma, o tempo voa até lá. - respondeu ele tentando confortá-la.
O tempo de fato havia voado e já era noite. Eles haviam passado o dia inteiro juntos resolvendo seus assuntos pendentes.
- Por agora, tu gostarias de jantar comigo ? - convidou ele.
- Adoraria - respondeu ela.
- Vamos naquele restaurantezinho que nós adoramos ? É simples e pequeno, mas a comida de lá é excelente, o que achas ?
- É uma excelente idéia, faz tempo que não vamos lá.
Seguiram de carro até o restaurante. Comeram. Na saída, ela era quem dirigia o carro, ele ía na carona. Dirigiam-se para a casa dele. Ela agora iria deixá-lo, afinal ele precisava ainda dar conta de uns serviços inacabados que não podiam ser do conhecimento de ninguém, ela não sabia de nada mais dele, sabia apenas que tinham outro encontro marcado dentro de algumas semanas. Quando chegaram em seu destino final, ela parou o carro, e ele se despediu dela com um longo beijo. Algumas lágrimas caíam no rosto dela, e quando ele as percebeu, disse:
- Não chora, querida. Em breve, em breve, ok ?
- Mas eu estou feliz ! Nem sei direito porque choro ! - disse ela enxugando as lágrimas.
- Melhor assim. - disse ele sorrindo, deu-lhe mais um beijo e pediu - Diga um número !
- Hã? Como assim ?
- Diga um número ! - tornou a pedir ele piscando para ela, que entendeu o que ele quis dizer perfeitamente.
- 1791.
- 1791 - ele repetiu. - esse é O número.

a minha analista não é de Bagé.

Essa semana as pequenas coisas - como ficar sentada na Famecos conversando ou em casa lendo um bom livro, ou ainda malhando na academia - têm ganhado um valor terapêutico especial. Talvez tudo isso seja fruto da terapia propriamente dita, feita rigorosomante 3 vezes por semana, onde eu por pelo menos 50 minutos de um dia, sou obrigada a olhar pra mim, mesmo que eu não queira. Mas depois de tantas sensações ruins, e uma época tão conturbada, finalmente vem aquele alívio. Então meus prazeres têm aumentado, ler muito, fazer os trabalhos (sim, e por que não ?!), curtir uma música, escrever (aqui, principalmente), enfim, ando descobrindo essas coisas que acabam por deixar o dia-a-dia mais divertido. Embora como qualquer um, eu ainda resista em sentar pra falar sobre as questões que são mais delicadas pra mim na terapia convencional, e no fundo ainda ache meio perda de tempo e tente empurrar a terapia pra um lugar secundário da minha vida, eu sei que ela é importantíssima e se não fosse por ela eu não estaria me descobrindo como eu estou (ui. não pensem merda.). Hoje me cerco de formas de terapia propositalmente. Esse aqui é meu divã virtual e eu tô gostando bastante de poder falar as coisas que eu penso, não importando quão psicodélica ela seja. Agora dá licença que eu tô toda dolorida da academia, andando feito um patinho, a coisa mais linda, uma gracinha as usual. ;)



ps: Rá ! devorando todas as páginas possíveis de "A Rainha dos Condenados" da Anne Rice.

06/06/06.

Nesse dia de números bizarros eu volto a contar em séries de 30.




"O grilo-sem-nome estava escondido só escutava-se suas malditas pernas e o barulho infernal que vinha delas. Nada se sabia. "

O conselho de uma Lagarta.

- O que você quer dizer? - disse a Lagarta ríspida - Explique-se!
- Acho que infelizmente não posso me explicar, minha senhora - disse Alice - porque já não sou eu entende?
- Não entendo - disse a Lagarta
- Receio não poder me expressar mais claramente - respondeu Alice muito polida - pois para começo de conversa, não entendo a mim mesma. Ter muitos tamanhos num mesmo dia é confuso.
- Não é - disse a Lagarta
- Bem, talvez eu não pense assim - disse Alice - Mas quando se transformar numa crisálida, o que vai acontecer um dia sabe, e depois disso numa borboleta acho que vai se sentir um pouco esquisita, não acha?
- Nem um pouco - disse a Lagarta
- Bem, talvez seus sentimentos sejam diferentes - disse Alice - O que eu sei é que eu iria me sentir esquisita.
- Você ! - disse a Lagarta com desdém. - Quem é você ?



mais ou menos assim, saca ?
um número? 1791. ;)

Colecionáveis Dominicais: a perseguidora de Cachoeirinha.

Bah, eu estou me sentindo muito mais leve. Durante o dia me tiraram um peso enorme dos ombros, e há pouco, eu mesma tratei de mandar pra puta que pariu alguns problemas que me incomodavam bastante.
Tamanha é a proporção que as coisas podem tomar na nossa cabeça, e ser para os outros de tamanho diferente, né?! Para alguns, perseguir alguém até municípios da região metropolitana de Porto Alegre, é algo perfeitamente perdoável, ainda mais se for confessado com tanto ardor, enquanto pra mim, é algo digno de uma bela avaliação psiquiátrica. Ainda bem que nem todo mundo pensa como eu, e, que eu não faço bem esse tipo de coisa, hehehe - a história fica mais legal assim. Enfim, isso me surpreendeu, porque a gente acaba se prendendo ao medo das conseqüências de um problema, durante MUITO TEMPO, e perdendo de vista de como pode ser fácil solucioná-lo através de uma conversa.
É foda ficar superestimando essas pequenas coisinhas deixando elas se tornarem grandes coisas, que ficam te corroendo durante tempos, que poderiam ser resolvidas facilmente, mas permanecem só porque existe o medo de um diálogo e da confissão de uma perseguição. ;P

da série curtas: capítulo I

A Towelha inquieta, pergunta:
- Tem alguém aí ?
Silêncio...
"mas talvez tenha mesmo assim. " - ela pensa.
Sem mais nada pra fazer ali e ainda meio sem entender tudo, ela se levanta, olha pra cama e deita mais uma vez.
Logo, começa a girar o pé direito. Ela sabe o que acontece depois.

O Código *shhhhhhh* Da Vinci

Ontem fui ver o tal do código. Já tinha lido o livro e gostado bastante por sinal, o Dan Brown soube criar uma história bem interessante reproduzida de forma reduzida, óbvio, no filme de ontem.
*cochichos*
*mulher mexendo no celular com a luz dele na minha cara*
As locações do longa são de deixar qualquer um babando, mesmo não tendo visitado a Europa - a estes garanto que seja uma bela oportunidade para recordar - impossível não se deixar levar pelas catedrais, museus e chateaus mostrados.
*mais cochichos*
*comentários do mesmo casal*
*mulher continua mexendo no celular*
As cenas pareciam esboçar perfeitamente o que eu tinha imaginado no livro, principalmente, quando mostra o corpo do Saunière morto lembrando o mais famoso esboço de Da Vinci, o homem Vitruviano.
*agora a mulher faz um 'oooohhhh'*
*casal comenta mais ainda*
Muito interessante foi o toque do diretor de colocar flashbacks, que costumam vir em forma de notas de rodapé no livro, explicando o contexto histórico, em cenas suntuosas fazendo com que o filme atenda a várias épocas.
*e o casal continua comentando*
*luz do celular dela continua na minha cara*
Gostei do Tom Hanks no papel de Robert Langdon, não imaginaria outro ator fazendo. Outros dois perfeitos no papel estão Jean Reno como o inspetor Fache e Ian McKellen como o vil Sir Leigh Teabing. Não gostei muito da atriz que faz a Sophie Neveu, a Audrey Tautou, mas também nunca tinha ouvido falar nela, achei ela parecida fisicamente com a Catherine Zeta-Jones, ok, talvez eu esteja viajando agora...hehehe. Mas o elenco teve boas surpresas como o a interpretação Paul Bettany, como devoto Silas - algumas cenas ali trazem arrepios pela dor.
*o casal insiste em esboçar reações em voz alta*
*ela continua mexendo no celular de luz azul*
Era esperado que o filme não superasse o livro, mas sem dúvida é uma bela ilustração.
*seguem os cochichos*
*shhhhhhhh*
me irritei e mandei pararem com a palhaçada, será que eu estou ficando muito mal humorada ? Ai, eu só queria assistir o filme em paz ! Caralho.

Saldo: uma megaprodução ilustrativa de um best seller excelente, um puta mal humor por causa dessa gente mal educada que resolve ir ao cinema e um post mal escrito pra carajo. ;)

Pulseiras de continhas e batidas de carro...tô colecionando.

desses são 12 de cada.
hehehe.