a minha analista não é de Bagé.

Essa semana as pequenas coisas - como ficar sentada na Famecos conversando ou em casa lendo um bom livro, ou ainda malhando na academia - têm ganhado um valor terapêutico especial. Talvez tudo isso seja fruto da terapia propriamente dita, feita rigorosomante 3 vezes por semana, onde eu por pelo menos 50 minutos de um dia, sou obrigada a olhar pra mim, mesmo que eu não queira. Mas depois de tantas sensações ruins, e uma época tão conturbada, finalmente vem aquele alívio. Então meus prazeres têm aumentado, ler muito, fazer os trabalhos (sim, e por que não ?!), curtir uma música, escrever (aqui, principalmente), enfim, ando descobrindo essas coisas que acabam por deixar o dia-a-dia mais divertido. Embora como qualquer um, eu ainda resista em sentar pra falar sobre as questões que são mais delicadas pra mim na terapia convencional, e no fundo ainda ache meio perda de tempo e tente empurrar a terapia pra um lugar secundário da minha vida, eu sei que ela é importantíssima e se não fosse por ela eu não estaria me descobrindo como eu estou (ui. não pensem merda.). Hoje me cerco de formas de terapia propositalmente. Esse aqui é meu divã virtual e eu tô gostando bastante de poder falar as coisas que eu penso, não importando quão psicodélica ela seja. Agora dá licença que eu tô toda dolorida da academia, andando feito um patinho, a coisa mais linda, uma gracinha as usual. ;)



ps: Rá ! devorando todas as páginas possíveis de "A Rainha dos Condenados" da Anne Rice.